sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quando julgamos que brincamos com as palavras, é quando descobrimos que não chegaremos nunca a conhecer o verdadeiro sentido de todas elas. Podemos tentar misturar letras, formar frases, e (falo por mim) chegamos sempre à conclusão que se fizermos um poema, tem que ser só com o sentimento, sem a razão, as palavras vão nascendo na ponta dos dedos prolongando-se num simples lápis. Foi nesse prolongamento que escrevi estas palavras, às quais nem sei se me atrevo a chamar poema.

Meus beijos

A razão mágica
dessa explosão de sensações
desse querer que queima
dessa transparência do amor,
dos peixes verdes,
da procura louca de conchas e corais
são os meus beijos, amor
sem pudor, sem vergonha,
que ao sabor do vento
vou depositando em tua boca.



Ana bela