terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Bom fim de Ano

Não, já não estou doente mas vou ter mais uma pequena maratona pela frente. Não tenho que fazer nenhuma direta mas tenho algumas encomendas que me vão prender.

Desejo a todos um boa passagem de ano, porque o Novo Ano não me parece que traga a tão desejada estabilidade. Divirtam-se por isso o quanto puderem no final de 2015. Abracem com muito amor os amigos os familiares, não tenham medo de dizer AMO-VOS.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Boas festas

Mesmo a tempo de iniciar a confeção das encomendas de Natal o último recurso encontrado para ficar boa, foi o antibiótico. Cheguei portanto ao início da nossa maratona, bem de saúde mas ao acabar, quarenta e tal horas depois, veio o cansaço e nem tive coragem de vir ao blog.
Hoje, dia 25 quero desejar um feliz dia de Natal a todos os amigos do Grilo e dizer que ao fim de 24 anos sinto-me uma pessoa muito melhor por vos ter conhecido e fazerem parte da minha vida todos os dias. Obrigada.

Boas festas.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Continuo com esta coisa que faz doer a cabeça, o corpo e me dispersa os pensamentos. Vou continuar até sentir alguma lógica no meu corpo, a usar as palavras dos outros.


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O meu cérebro ficou contagiado com uma tremenda amigdalite que me deixa incompatibilizada com a escrita e não só. A minha cabeça dói tanto que parece rebentar e espalhar todas as letras que formam as palavras. Terei que me socorrer das palavras que outros escreveram e que tenho pena de não ter sido eu...


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Poema de gaveta

É bom dançar,
é bom sentir o sol
fechar os olhos
adormecer ao som de um violino.

O sonho invade-me
toma-me, possui-me
é como ao descer uma escada
alguém nos chama
metade de nós vai
metade de nós fica
e nem sei quem me chamou
e nem sei quem tocou o violino.
Ana Bela


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O jogo da vida

Somos todos peões no tabuleiro da vida. Estamos todos sujeitos a um cheque mate, é precisa coragem para continuar o jogo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Encomendas de Natal

Já se encontram no Grilo, as folhas de encomendas. Ao longo destes anos sempre contámos com a vossa preferência  e esperamos continuar a ser merecedores da mesma. Pela minha parte farei o meu melhor. Obrigada

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A arvore

Ao fim de muitos anos a fazer árvores de Natal que fossem recicladas, originais e nunca repetidas, resolvemos que a partir de agora, um ano faz o Pedro, no ano a seguir faço eu. A nossa árvore desperta sempre uma certa curiosidade. Muito antes do dia 1, altura em que a levamos para o Grilo, já há pessoas a perguntar por ela.
Chegou o dia e a árvore.

sábado, 28 de novembro de 2015

Os amigos

Ontem aconteceu mais um dos tais imprevistos que me impedem de escrever. Há muito tempo que não tinha o prazer de juntar alguns amigos em minha casa para jantar, conversar, rir e recordar.
Não sei o que me deu, pois o cansaço é muito mas desafiada disse sim. Troquei é verdade o blog, mas garanto que foi uma noite bem passada.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A batedeira

Tento alimentar este blog todos os dias, por vezes, acontecem pequenas acidentes que me impedem de o fazer, meti a mão dentro da batedeira dos queques com ela em movimento. claro que entalei a mão. Qualquer movimento era doloroso. Mas cheguei hoje um pouco atrasada, bastante negra, mas já com mais facilidade de movimentos.

sábado, 21 de novembro de 2015

Mário Quintana

De metáforas está o dia a dia cheio, mas eu acho esta o máximo. Talvez por me ter lembrado (e não foi essa a ideia de Mário Quintana ) da delicadeza que as pessoas põem na degustação de uma manga, agredindo o seu sabor com faca e garfo, quando eu  (e possivelmente mais alguns ), gosto de comê-la às dentadas ficando toda lambuzada. O mesmo tenho feito com a minha vida, ataco-a, luto e guardo na gaveta a faca e o garfo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Verdades em poesia

Não me meto em política, não gosto de ver jogos de futebol e não leio os livros de Margarida Rebelo Pinto. A minha poesia é de amor e saudade, de mar e maresia de gaivotas e barcos que só eu vejo.
Mas... há poetas que embora partidos e vividos em outros séculos, intuíram estes tempos em que vivemos. José Régio como exemplo. Mas há mais, muitos mais.

Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir o meu Hino

e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar o meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo deste mundo!

"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude.
A rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".

Rui Barbosa



quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Rio Doce

O rio doce que morreu
O rio doce que virou lama

Ouvi esta manhã na TSF uma crónica de Fernando Alves que me deixou com a sensação de também eu estar enlameada. Como é possível os homens acabarem com os homens, com os rios as plantas as algas os peixes a água. A loucura é que se alguém rouba, prendem-no, se alguém mata um rio doce e cheio de vida, paga uma multa.
Ou eu não sou deste planeta ou me enganam quando me dizem eu viver no Planeta TERRA.
Não vale a pena viver por aqui. tenho urgentemente de encontrar um lugar onde possa nadar em rios brancos e doces.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O cheiro

Tenho tantos cheiros na minha memória, que até consigo achar que cheiro é o que fica para sempre dentro dela.
Sinto o cheiro de arroz doce que a mãe fazia na cozinha, se fechar os olhos sei que a qualquer momento vai chegar a taça e cheirar a canela quente.
Sinto o cheiro da tua pele, mesmo que já não estejas aqui
Sinto o cheiro do sabão azul e branco com que se lavava a roupa...
Tenho tantos cheiros na minha memória arquivados, tanto cheiro a noites quentes de Verão, que posso sempre ir buscar um a um e passear com eles de mão dada embalada no cheiro a cera fresca da casa da minha mãe.


cito
 " Cresci no meio de livros, fazendo amigos invisíveis em páginas que se desfaziam em pó cujo cheiro ainda conservo nas mãos"

Carlos Ruiz Zafón

sábado, 14 de novembro de 2015

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Milan Kundera o meu preferido dos 20 anos

Ando com vontade de voltar a ler alguns livros de Milan Kundera. Também ando com vontade de separar estes dois Mundos onde vivo pois que o imaginário onde me deito à noite não me deixa estar bem acordada no Mundo onde me levanto e ando e trabalho e abraço os amigos e sorrio (talvez por vezes).

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O Grilo que canta

O Grilo continua a cantar... Quando escrevo sobre os empréstimos que quase todos os dias nos pedem, nunca é em ar de aborrecimento. Primeiro porque gostamos de saber que podem contar connosco, depois porque todos nos entregam o que pediram.
Mas há muitos anos que eu venho dizendo que faz falta por ali uma loja de conveniência, no entanto nestes anos todos, já houve algumas mercearias e fecharam,

_O rol de hoje.

 Salsa
 Dois pacotes de leite
 Um quilo de açúcar
 Dois ovos.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O Grilo Mágico

Primeiro passo
Hoje, alguém nos pediu 3 cenouras para fazer um bolo.

Segundo passo
Aparecem as meninas que  ajudavam na confeção, pedindo uma balança pequenina.

Terceiro passo
Só temos uma balança industrial que é muito pesada. As meninas resolvem o Quarto passo.
Vão embora e quando voltam trazem um pacote de açúcar e um de farinha e pedem para pesar 280 gramas de cada. o mais engraçado é que estavam trajadas a rigor até com o pormenor do chapéu de cozinheiro daqueles que parecem uma chaminé e um avental que as cobria até aos sapatos.

O Grilo é o Grilo.
Será que existe por ai perdido algum Grilo que cante tanto como o nosso?

sábado, 7 de novembro de 2015

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Todos os dias deviam ser um poema

David Mourão Ferreira
         

          Nocturno

Eram na rua, passos de mulher.
Era o meu coração que os soletrava.
Era, na jarra, além do malmequer,
espectral o espinho de uma rosa brava...

Era, no copo, além do gim, o gelo;
além do gelo , a roda de limão...
Era a mão de ninguém no meu cabelo.
Era a noite mais quente deste verão.

Era no gira-discos, o Martírio
de São Sebastião, de Debussy...
Era, na jarra, de repente, um lírio!
Era a certeza de ficar sem ti.

Era o ladrar dos cães na vizinhança.
Era, na sombra, um choro de criança...

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O imaginário

Hoje uma mãe foi até à porta da cozinha com a filhota. Pareceu-me um pouco tensa ao dizer-me que a C. tinha um amigo  e insistia que a mãe me dissesse. Ao fim de muitas palavras "enroladas" percebi que o amigo era imaginário. Quando a C. disse que eram horas de ir para a escola, disse-me : Até amanhã Bela, eu e o "João" não queremos chegar atrasados.
Não consegui ter uma conversa normal com a mãe, devido à presença da filha mas gostaria...





quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Sonhos e não sonhos

Ontem, mais uma vez o cansaço me venceu, Quanto mais me custa estar tantas horas no Grilo, mais me lembro que o tempo passa muito depressa. Se pudesse voltar atrás, nunca teria tido quando pré adolescente, tanta vontade de ser adulta.
Talvez defeito de colégio interno, sonhei e fiz histórias para quando fosse crescida.
Ter um filho igual ao que escolhi, rapaz, olhos verdes, cabelos lisos. Claro que dores nas costas e artroses, nunca entraram nas minhas histórias.

sábado, 31 de outubro de 2015

O meu melhor amigo

Bom fim de semana que a criança está bem guardada. Como eu adoro o CÃO.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A minha prosa

Se não já não escrevo poesia, é porque também já pouco sorrio e as minhas gargalhadas já não se ouvem. Murchou chorando a magia de que são feitos os poemas.

Escrevo ainda alguma prosa porque vou desenhando letras que me parecem sair somente da ponta da caneta. Ou não?

"Cruzei-me contigo numa esquina qualquer daquela rua deserta. Não sei como foi, nem como deixei os meus olhos presos tempo demais aos teus. Naquela atrapalhação de sensações desconhecidas, sorriste-me (saberás que tens o sorriso mais cativante do Mundo ?)
Quando ris, o som sai sincero, abraça o dia entra nas nossas almas e por lá fica fazendo eco, até que noutra esquina te volte a encontrar."

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O amor

Prova de que o amor continua mesmo quando se vive há muitas décadas juntos. Há tantas formas de amor! tanta maneiras de se ser feliz, de se dizer estou aqui...

terça-feira, 27 de outubro de 2015

" Índia "

Sei que lês o blog minha amiga "índia" (como te chamo com muita amizade), este é um dia que ninguém esquece, mas também sabemos que um dia acontece. Eu perdi o meu pai quando ele ainda não tinha feito 40 anos e lembro-me desse dia como se fosse hoje. Tinha 13 anos.
quando a dor for menos pesada, vais ver que te vais lembrar de tudo o que viveram juntos e possivelmente sorrirás.
Eu sorrio quando vejo um baloiço e me lembro da chata que fui para ele me empurrar até eu me cansar. Ele empurrava. O teu também, tenho a certeza.

sábado, 24 de outubro de 2015

Mais soninho

Vamos mudar a hora, vamos ficar no quentinho mais 60 minutos e logo depois vamos ter que ir...
trabalhar e ao fim de um tempo já nem damos pela mudança...

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Cansaço

Estou verdadeiramente cansada. Por isso procurei na enciclopédia da minha cabeça de poetas e poemas, aquele que mais fielmente traduzisse o cansaço que arrasto dia após dia, que puxo com força desde as seis da manhã de todos os dias dos meus dias.
Não me posso esconder atrás de Álvaro de Campos (sendo Fernando Pessoa) sou Ana Bela não tenho heterónimos.

Cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço  -
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas -
Essas e o que falta nelas eternamente - ;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço...
                Álvaro de Campos, in "Poemas".

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Saudade

Pode ter esta frase várias leituras. Podem acreditar que quem passa por momentos aos quais não consegue dar a volta, tal como perder alguém que foi fulcral no seu crescimento como ser humano, como adolescente,  a quem deve o facto de ser uma pessoa boa, terna e que se apaixona fácil , que dá de si o seu melhor, a saudade, essa doença doce que por vezes mata, nunca deixa de estar colada à sua pele, até porque fica mesmo essa sensação que não "levou tudo", que nunca chegámos a ter tempo de agradecer.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Continuando...

Esta árvore  é diferente das outras por isso, gosto tanto dela. Tem folhas verdes de um lado e brancas ou prateadas do outro isto no Outono, porque no Verão é toda verde.
Basta uma certa brisa na altura do calor, para que cada uma dessas folhas faça um bailado só de folhas, os troncos ficam quietos e elas bailam sem parar. No frio, parece que lhe nevou em cima porque o prateado vira completamente, parecendo neve.  A minha paixão no reino das árvores.


terça-feira, 20 de outubro de 2015

A minha árvore

Sempre fui uma pessoa de paixões, amores e amizades que duram, duram, duram. Não falo só de pessoas, mas também de coisas, animais e até de árvores. Tenho um marido há 42 anos e não penso à moda antiga que quando casa é para ficar até morrer, não, se não houvesse amor, já tinha partido.

Ando sempre com os móveis de lugar para lugar, mas nunca me desfaço deles, amei-os quando os comprei e continuo a amá-los.

Isto a propósito desta árvore. Tenho paixão por ela é tão diferente de outra qualquer que me apaixonei.

Hoje trabalhei 13 horas seguidas, estou super cansada, amanhã eu conto porque esta árvore é especial.

sábado, 17 de outubro de 2015

A relação, amizade, descanso, ternura, uma almofada quentinha. fofa, que nos oferece amizade e companhia. Todos devíamos ter um cão e seriamos mais amigos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Dia do pão

Hoje comemora-se o Dia do Pão.


Pão que eu desconhecia ter dia.
Pão que alguns procuram no lixo
Pão que é refeição de muitos
Pão só.
Pão com lágrimas, com soluços,com raiva
Pão com água com mágoa.

Talvez o pão não seja tão importante assim. Não vem no jornal nem no calendário.
Todo o dia as noticias foram as mesmas, SEM pão...


Quem tem razão são as crianças.

" E às vezes,escondido a gente chora "

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

As espertinhas crianças



Há algo que se escreva com tamanha profundidade mesmo que elas ( as crianças ) não tenham ou eu ache que não têm a verdadeira noção de amor e paixão?

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Música sem imposto...

Todos os dias, mesmo sem ter música na cozinha (ter um rádio mesmo que ínfimo, equivale a mais um imposto) tenho a cacofonia das chávenas, copos, pratos e mais o que se invente para partir. Sei que só não parte quem não mexe. Sou feliz, alem de ter pessoas que mexem (trabalham) ainda tenho música que ecoa por entre tachos, panelas, cenouras e batatas, sem pagar imposto...

terça-feira, 13 de outubro de 2015

E... sempre a poesia

Morrer de amor
ao pé da tua boca

Desfalecer
à pele
do sorriso

Sufocar
de prazer
com o teu corpo

Trocar tudo por ti
se for preciso

      Maria Teresa Horta, in Destino

sábado, 10 de outubro de 2015

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Afonso

Afonso, a minha resposta não foi inteiramente verdadeira, basta ver este blog, para perceber que não perdi de mim nem escondi as palavras. Só que aquelas com que sentia poesia, fugiram-me ou foram-se porque eu me perdi nesta tristeza de me sentir presa do tempo que não tenho e não tendo tempo, não posso prender nas mãos nem o Sol, nem o amor, tão pouco consigo ver o mar que mora aqui mesmo ao lado.
... e com todas estas coisas se faz um poema... acredita que se os teus dedos não forem o prolongamento do amor, não há poesia.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Já não escreves?

No Verão quando chegamos ao Grilo há sol e agora, é o contrário a noite tarda em ser dia, mesmo assim há amigos que vêm com o escuro, batem à porta para o primeiro café de um dia que teima em não se mostrar.
Um desses amigos disparou-me uma pergunta por volta das sete da manhã. Já não escreves Bela? ao que respondi com sono na voz : Não, perdi as palavras ou escondi-as porque já não fazem sentido ou choro se fazem. Desisti simplesmente. Deixei, sem fazer nada, sem me revoltar, sem lutar, sem tentar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Ausência de palavras

Ontem o cansaço das 13 horas directas de trabalho, como é normal à terça feira, deixaram-me sem  discernimento para poder escrever, pensar, comer ou falar. Eram 21 horas estava na cama e nem me lembro de ter desligado os pensamentos.

sábado, 3 de outubro de 2015

Foi um dia bem passado. Teve certamente mais abraços e mais beijos que num dia normal.
Mas nós ainda somos do tempo em que amor se chama amor e raro é o dia em que não mandamos mensagem um ao outro, simplesmente com a palavra amo-te.´E um pouco difícil programar um dia diferente, mas este foi-o porque o Pedro ao meio dia foi trabalhar no meu lugar e assim estivemos juntos.
Amanhã estamos prontos para iniciar os 43.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Quarenta e dois anos

Daqui a algumas horas já dia 3 de Outubro, faço 42 anos de casada. Alguns dirão que horror...
mas para mim não tem sido. Talvez para o Duarte, pois ele é a face calma, tranquila, animadora, bem disposta (sempre) e eu a outra face que tem completado o conjunto, sou mimada, apressada, refilona, mal humorada (às vezes) , penso a mil, ando a cem, as minhas vontades nem que seja para se pregar um prego, ou mudar uma lâmpada, a dois mil, Sou um turbilhão de ideias. O Duarte um mar calmo e sereno.
Tem sido muito bom estar casada há tantos anos.

Os últimos 24 anos, o Grilo dorme na nossa cama e o amor é aos pedaços. Mas com boa vontade colamos os pedaços com esse mesmo amor e lá vamos nós calendário após calendário.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Os amigos ou o meu egoismo...

É possível ter um amigo daqueles que cabem nos dez dedos das nossas mãos, um daqueles verdadeiros e mesmo assim querermos que ele seja ainda mais amigo mais atento mais presente?
O mal é querer que um amigo não tenha outros amigos que seja só meu, que partilhe só comigo.
Assumo que é egoísmo, assumo que são senilidades de 63 anos.

EU cheguei ao Grilo com 39 anos quem diria que por mais que queira apanhar o tempo e os amigos
me ajudem a correr atrás dele, o safadinho não corre, voa.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Clara

A minha companheira do banquinho da cozinha, desde os dois anos que diariamente ali fazia desenhos, me pedia um queque e queria sempre saber o que eu estava a fazer, cresceu, e este ano entrou na escola ao pé de nós.
O bom disto tudo é que eu tenho outra vez companheira de banquinho que continua a pedir um queque que eu lhe dou com muita alegria, e não mudou nada. Salvo que eu já não lhe chamo Clarinha. A primeira vez que lhe chamei Clara ela olhou-me de olho azul desorientado . Expliquei que agora no primeiro ano já era uma menina crescida.
Todos os dias me maravilho com as crianças e as flores.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

nem sei se volto...


Posso usar a imaginação tal como o pensamento, sem que mos tirem, por isso, como " Fui ser feliz e não voltei", ainda estou perdida entre um livro e uma rosa amarela.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Os livros

Sei que isto se faz para acharmos graça, para sabermos que há pessoas com muita imaginação, para no fim do dia quando vamos à net nos rirmos um pouco. Eu não ri um pouco ri muito porque tem dias que me apetece ter a mesma atitude. Fugir, não voltar e ser feliz a ler os meus livros inacabados outros nem começados. Lembro que há relativamente pouco tempo uma brasileira andou por lá a roubar. Foi presa e as imagens da televisão, era uma senhora rodeada de livros, porque esta foi a maneira que encontrou para poder ler. Disse basta aos tachos, à roupa para lavar, ao ferro de engomar e foi ser feliz...

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Mais um apelo

Meus amigos, com a vossa preciosa colaboração, fizemos a biblioteca do Grilo, ajudámos a encher as estantes da Biblioteca das mulheres que não existia, na prisão de Tires, temos levado até ao Centro Comunitário de Carcavelos, dezenas de livros escolares para aumentar o banco que criaram no sentido de ajudar alunos carenciados. Estamos a ajudar a Escola mesmo ali ao lado a criar uma biblioteca aberta à comunidade e não só aos alunos.
Para mim é uma alegria sempre que chegam os sacos e os caixotes. Seguramente porque vão dar alegria a outros.
Os meus pedidos nunca acabam, sei por experiência própria que se deve dar uma volta aos nossos livros (salvaguardando os clássicos e os autores que fizeram épocas). Há sempre aqueles romances que não vamos ler mais, aqueles que enchem somente.. São esses excedentes que vos peço, certa que farão as delícias de quem gosta de ler.
Obrigada  

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O tal do bichinho (poesia)

Um Abraço

Vou negociar um abraço
no cansaço da espera,
numa dança contigo,
no turbilhão da magia, 
na invenção de sonhos

porque no silêncio das palavras
não sei como negociar desabraços.

Antes que o tempo se esgote
antes mesmo que a vida acabe,

vou negociar um abraço
antes que não haja desculpa
antes que não existam abraços.
         Ana Duarte
  

sábado, 19 de setembro de 2015

Fernando Pessoa escreve a sua teoria sobre "desejo"

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A minha cadela a minha paixão

Depois de todas aquelas pessoas que são importantes nas nossas vidas, com as quais temos uma ligação qual cordão umbilical, eu gosto da minha cadela Nudi. Admiro-me e agradeço-lhe por gostar de mim também, por ladrar de alegria quando vê o meu carro, por mostrar alegria irrequieta quando chego ao pé dela, por nunca me lamber porque sabe que não gosto e em contra partida deixa que lhe dê beijinhos, fica quieta quando lhe digo um segredo, quando a abraço. Para mim, sem nenhuma hesitação ela faz parte da minha família.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Instituto de Odivelas (onde fica?)

Onde estão as nossas saias castanhas, os nossos chapéus, as blusas creme e os casacos castanhos?
Quando vi na primeira página do jornal as alunas do Instituto de Odivelas que já dormem no Colégio Militar, fiquei contente por elas, deve ser muito mais divertido frequentar uma escola mista do que durante o antigo primeiro ano ao antigo propedêutico, sermos só mulheres. Mas esses mesmos anos, foram aqueles em que cresci em que me transformei de menina em mulher. Dentro dos bonitos claustros, ao campo de ténis e à piscina ladeada de frondosas árvores, sonhei...
Hoje vestiram as minhas recordações com calças. Onde vou festejar o 14 de Janeiro aniversário do meu colégio? aos meninos da Luz? ai nenhum recanto me fala dos sonhos que sonhei, dos projetos que  fiz para quando fosse grande.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Defesas

Há pessoas que deixo entrar na minha vida tão depressa, que me sinto assustada com medo que não permaneçam muito tempo. Uns ficam, outros partem e quando acontece, sinto uma sensação de vazios, de ausências, de saudades. Prometo-me então que não voltarei a abrir as minhas defesas.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Voltou a alegria

As crianças do Grilo estão a chegar às escolas e a alegria os gritos os trabalhos feitos à pressa em qualquer mesa do café e as mochilas que se baralham estão de volta para nossa alegria porque 3 meses de férias, deixam saudades.

sábado, 12 de setembro de 2015

Um pouco da tarde bem passado

Hoje esqueci o cansaço e fui ao Auditório Eunice Munoz, ver "As Noivas de Travolta".
Gostei daquele encontro de quatro mulheres inconformadas com os 45 anos sobretudo porque a peça passa por todas as verdades, Os maridos, os filhos, a celulite, a inveja, a homossexualidade e a saudade que todas temos dos dezassete anos, altura da nossa vida em que o presente está ali e o futuro vem lá tão longe
.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Os meus amigos saberão sem muitas explicações porque a cor amarela me acalma, me reduz o stress, as saudades, as ausências mais ausentes da minha vida, a tristeza e o choro.
Enfim, hoje a minha necessidade de amarelo talvez esteja ligada ao fim do Verão que se aproxima rapidamente. Gosto de calor, não gosto de frio e detesto neste momento ter uma camisola vestida.
O calor terá mais a ver com vermelho, mas o vermelho com o fogo. Não gosto de fogo. Gosto da suavidade amarela, como do Sol, como da memoria a minha...

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Talvez, mas só talvez a imagem da criança numa praia da Turquia, imagem que não me sai do pensamento, venha acordar as pessoas que podem ter nas suas mãos a solução para esta fuga em massa, para que o mar deixe de ser cemitério, para que todos tenham direitos iguais em todos os lugares do Mundo. Agora, porque vimos , porque decorámos para o resto da vida a cor da roupa, das meias, dos sapatos, nos lembremos que outras crianças estão no fundo do mar e são muitas, muitas...

sábado, 5 de setembro de 2015

Crianças que surpreendem

O Rodrigo fez a semana passada 3 anos não é uma criança muito amiga de beijos e abraçinhos. Fala-me quando lhe apetece, deixa-me ver os jogos dele, mas chega a desligar para que não os veja quando está mal disposto, enfim não me parece que eu conste nos primeiros lugares das suas preferências. Hoje pôs todas as pessoas a rir. Eu estava na cozinha e ele a almoçar com os pais, derrepente oiço ele a gritar lá de fora: Bela o teu comer está muito bom!

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

As Férias

As crianças andam com menos sorrisos e brincadeiras, menos faladoras e extrovertidas. Falei com algumas mães que me disseram que a lamuria é todos os dias a mesma. Mãe quando vou para a escola?
Pergunto eu, porque inventaram mais uma semana de férias? sobretudo o Primeiro Ciclo está desejoso de encontrar novos amigos, novas brincadeiras e de sair de casa coisa que fazem pouco porque acabaram as férias dos pais. Pobres meninos tristes.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Poesia

A casa

A minha casa tem quatro paredes pintadas de amor.
                       Tem janelas da côr do mar
                por onde olho pássaros a voar
minha casa, meu cobertor, minha manta de retalhos
                onde coso todas as recordações de vida
                        que fazem da minha casa
                               a casa sem portas
               por onde todos podem entrar.
                                       Ana Duarte

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Queria sentir o cheiro de um Mundo de flores

Como este trabalho todo feito em papel, a artista tem muitos. Quem me dera poder ver com os olhos dela um Mundo de flores, um Mundo transformado em jardim. Quem me dera, quem me dera que sendo ele um jardim, cheirasse a flores.

sábado, 29 de agosto de 2015

Mais um " Grilinho" com três dias.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Mais um

Ontem nasceu mais um bebé da "maternidade do Grilo" o curioso é que a mamã foi à cozinha ter comigo e se tivéssemos falado mais um pouco o Gonçalo teria nascido ali mesmo. Foi o tempo de chegar a casa que é bem perto, e rebentarem as águas. não, acontecem muitas coisas no Grilo mas um parto seria a primeira vez. Bem vindo bebé

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O verde da decisão

Afinal ainda sei rir. Neste momento eu que sou Sportinguista, que não gosto de futebol até estou sorridente por estar a ganhar.

Parece mais uma anedota mas eu conto porque simpatizo com eles. Dos cinco aos dez anos o Pedro andou lá na ginástica três vezes por semana, para qualquer lado que olhasse tudo era verde. Um dia fui à casa de banho e as portas eram verdes a sanita era verde o piaçaba verde era só faltava o papel higiénico mas nesse tempo não havia às cores. Resolvi-me nesse dia, seria verde também.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

A vida

A mim a vida ensinou-me a sorrir, a dar a volta por cima, a ponderar e sobretudo a fazer algo que sempre ensinei ao meu filho, dormir numa almofada mágica e ao outro dia acordar a sorrir.
Hoje, sou um mau exemplo. Choro mais do que sorrio.

sábado, 22 de agosto de 2015

Quarta leitura (férias)

Deixei para o fim o quarto livro que li nas férias, porque é um livro muito especial e angustiante, é algo que me faz um nó na garganta é algo que me revolta, é algo verdadeiro e que nunca devia ter sido. Então porque leio? porque tenho medo que com o correr dos anos se apague da minha memória.

Auschwitz Um Dia De Cada Vez
      Esther Mucznik


É um livro que não é romance é mais como um enunciado de datas, lugares e alguns, poucos, depoimentos de sobreviventes.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Leitura terceira (férias)

O Cavaleiro da Armadura Enferrujada
        Robert Fisher

Por vezes as coisas correm mal no nosso dia a dia familiar e não nos apercebemos dos motivos, fazíamos tudo bem.
Este livro vai folha a folha obrigando o personagem a perceber os porquês. Gostei bastante.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Leitura segunda (férias)

A Noite Sonhada
     Máxime Huerta

" Umas vezes a minha mente desaparece quer por um cheiro, uma côr e evaporo-me, ausento-me"

Uma escrita como o exemplo faz prova, cheia de sonho e de amor pela mãe que ele quer fazer feliz.
Lindo...

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Leitura primeira (férias)

Já disse que as minhas férias foram passadas a ler.

O pequeno herói
    Fédor Dostoievski
Desconhecia este livro e talvez seja falta minha, já que os meus livros mas antigos e amarelecidos pelo tempo, são os de Dostoievski. O Jogador, O Sonho Dum Homem Ridículo, O Idiota, O Jogador, Crime e Castigo.
É um livro pequenino de leitura simples.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Alguns novos toques




Rápido muito rápido passaram estes dez dias. Descansei em casa longe de barulhos e consegui ler quatro livros. Entretanto deu-se um novo visual ao Grilo. Espero que gostem e se sintam como em casa.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

EU, Ana Bela vou de descanso

Amanhã será o nosso último dia de trabalho, para descansar-mos dez dias. Vou ficar em casa, não me apetece ver muita gente, não quero barulho nem filas de espera, só quero ler os meus livros. Como não sou amante de computadores, não prometo sentar-me em frente dele. No entanto nunca se sabe...

Boas férias para quem vai de férias na data das minhas.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

O amarelo

Hoje foi um dia de cansaços. de saudades, de falta de um abraço, de alguns sorrisos também ...
Hoje. eu precisei de me socorrer das rosas amarelas, da tranquilidade que me dão, da paz, do cheiro e do sussurro delas.

sábado, 1 de agosto de 2015

Férias

Ainda é só o cheirinho. Até quinta feira, por cada hora o ponteiro vai dar duas voltas mas no fim chegarão os tão esperados dez dias aí o ponteiro só dará meia volta por cada hora e num abrir e fechar de olhos o Grilo regressa.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Abri a gaveta

A gaveta onde guardo os poemas que a Ela (gaveta) dedico. faz-me ficar triste porque já não sinto poesia dentro de mim. Tenho às vezes dúvidas do meu estado mental quando as escrevi. Eu era uma pessoa feliz que dava gargalhadas, ria por tudo e por nada e assim o poema surgia sem dificuldade, hoje não serei uma pessoa feliz.
Como fui à gaveta...

A tua mão

Aos soluços,
vou transpondo a vida.
Deste mundo só quero
o afago da tua mão
o calor do teu sorriso.

Não me dês mais nada
não fales
deixa-me só de mão dada contigo
ouvir o sussurro da seara
onde o vento, num lamento
parece que fala comigo.
  Ana Duarte 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Raquel

Já gastámos quase todos os créditos da energia que ainda nos restava, Trabalhar sem a Raquel é complicado mas ela tem 30 dias de férias e nós 10, o que faz com que trabalhemos muitas horas seguidas. Mas, alem de ter direito ao seu descanso- merece-o sem nenhuma sombra de dúvida.
Alô pipoca. Tenho saudades das nossas brincadeiras e de ti, Beijos

terça-feira, 28 de julho de 2015

Avós


Foi dia dos avós e eu sinceramente esqueci-me. Não dos avós, mas da data. Pouco conheci os meus, mas tenho lindas recordações da minha bisavó que morreu com 100 anos. Antigamente eram os filhos que ajudavam os pais, hoje tudo saiu do seu lugar, tudo se desarrumou e baralhou. Hoje, se não fossem os avós a ajudar filhos e netos...

Que tenham tido todos um feliz dia

sábado, 25 de julho de 2015

A única coisa que tenho aprendido desde que faço parte dos sexagenários, é que nunca é tarde para arranjar novos amigos e saber conservá-los.  Talvez afinal não tenha perdido o sonho, talvez consiga sonhar mais uns anos.
Detesto a palavra sexagenário...

sexta-feira, 24 de julho de 2015

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Verão

É no Verão, a estação do ano que mais gosto, que mais sinto, que as noites são perfumadas de brisas mornas, que me apetece abraçar todo o Mundo. O céu tem mais estrelas, o mar é mais azul e os barcos navegam calmamente, embalando os sonhos. Os nossos olhos olham mornamente...

quarta-feira, 22 de julho de 2015

As diferenças

No Grilo as pessoas têm o costume de se sentar sempre na mesma mesa.
Hoje o João veio ter comigo com o café na mão e disse-me se podia sentar-se na mesa daquela senhora que se senta ali todos os dias, antes de lhe responder não pude deixar de rir e respondi que essa senhora estava de férias.
Claro que a mesa dele estava ocupada. O Pedro bem me diz quando acontecem certos episódios que eu tenho dificuldade em acreditar que aconteçam noutros cafés para não me espantar porque ao menos o nosso café é diferente,

sábado, 18 de julho de 2015

O Pedro e a Nudi

Parabéns ao meu filho que faz hoje mais um aniversário.
Parabéns à minha cadela Nudi que também festeja aniversário. Ainda bem que nasceram no mesmo dia, porque essa foi a razão de ter sido escolhida para ser a nossa amiga de verdade. Amo os dois de paixão.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Poema

Há um momento certo
para se escrever um poema.
Uma hora certa.

Há um dia certo
para se escrever um poema.

Uma vida inteira.

Álvaro Alves de Faria
    Poeta brasileiro

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Continuação (oreos)

A Magia são eles que fazem.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Magia

Hoje apareceu no Grilo uma criança mais a avó, vinha para comprar um queque de oreo.
Apercebi-me que ele me queria perguntar qualquer coisa  e lá veio ela: como é que consegues por oreos dentro do queque?
 A tua mãe também consegue, faz um bolo e mistura antes de ir ao forno, muitas bolachas partidinhas. Não acreditou em mim e disse que não era igual, ao que eu respondi, sabes é que eu tenho magia. Já na rua ouvi dizer à avó: Aquela senhora é mágica.
É por estas e outras que eu os adoro.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

Tractores

Os tractores não deviam existir, são monstros que são bem piores que os antigos e pachorrentos bois que antigamente faziam parte do trabalho do tractor. Todos os dia morrem homens por causa do monstro. Sei que tudo evolui mas morrer todos os dias é coisa que não entendo. Ir buscar os pachorrentos?

sexta-feira, 10 de julho de 2015

A mania de sublinhar

Quando comecei a ler Lobo Antunes, teria 21,22 anos. Devorei a trilogia "Memoria de Elefante" "Explicação dos pássaros" e "O Cu de Judas" como se tivesse tido durante muito tempo sede daquelas palavras. Acho que poucas frases eu deixei por sublinhar sentia que estava a estragar os livros que só eu fazia aquilo mas, ao longo da vida, emprestaram-me vários livros sublinhados e eu achei uma ternura. Assim pode-se sempre comparar o que sentia e o que sinto. Ainda hoje gosto de Lobo Antunes ainda hoje me sinto aquela jovem que teima em sublinhar aquilo que me marca. Também Mia Couto é um dos meus alvos.

quinta-feira, 9 de julho de 2015