quarta-feira, 11 de abril de 2012

E sempre a poesia
Nem mesmo saberia o que fazer, se estes esboços de poemas, não fizessem parte do meu quotidiano.
Que me desculpem os POETAS


Ecos

Guardei o silêncio nas mãos
os escos há muito
arrepiavam a minha pele
as recordações,
essas...
deixei-as abandonadas
em jardins escondidos
as saudades,
fechei-as na memória dos olhos

abro as mãos
liberto o silêncio
grito.


Ana Bela