Para matar a saudade que vou ter dos meus amigos que me acompanham nas noites de poesia, suspensas para férias.
"Quem a tem..."
Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
Eu não posso se não ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.
Troçaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo
e me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
Jorge de Sena
Ana Bela
sexta-feira, 8 de junho de 2012
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