quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Há por ai muitos seres humanos que encontram o seu eco no silêncio.
A pedido de algumas pessoas que leram o poema de Cecília Vilas Boas no blog, vou transcrever outro.

Leveza

Quero voar até ao infinito de mim!
Em plenitude, marcar encontro com a intensa luz
Que cintila das palavras soltas no universo
Deixar-me ir, sem pressa
Leve, como leves são as penas
Que flutuam
no sentir!

Cego e ensurdeço!
Fico absorta no silêncio
Neste desejo constante de partir
Nas palavras alienadas, que escrevo.


Ana Bela