quarta-feira, 27 de maio de 2015

Da gaveta

Tenho vontade de escrever, mas assim como se foram embora as minhas gargalhadas, também foram as palavras com que se escreve um poema. 
Assim abro mais vezes a gaveta onde guardo a saudade, as recordações e as palavras que hoje não encontro.


Não sei que fazer,
julgava que te tinha.
Eras tão presente
que te procuro
dentro e fora de mim.

Não sei onde saíste.

O toque leve da minha mão
paira no vazio
o sorriso é agora saudade
sem alma.

Lá no cais onde ficaste,
Adeus.