sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Afonso

Afonso, a minha resposta não foi inteiramente verdadeira, basta ver este blog, para perceber que não perdi de mim nem escondi as palavras. Só que aquelas com que sentia poesia, fugiram-me ou foram-se porque eu me perdi nesta tristeza de me sentir presa do tempo que não tenho e não tendo tempo, não posso prender nas mãos nem o Sol, nem o amor, tão pouco consigo ver o mar que mora aqui mesmo ao lado.
... e com todas estas coisas se faz um poema... acredita que se os teus dedos não forem o prolongamento do amor, não há poesia.