segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

E... a poesia... e Natal...

David Mourão Ferreira

Natal e não Dezembro

... ... ... ... ... ...

Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.
Das mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.



Ana Bela