quinta-feira, 18 de junho de 2009

Um poema de Florbela Espanca para recordar que a próxima sessão das Conversa do Grilo, a terá como convidada.

A minha Dor
é um convento.
Há líríos
Dum roxo macerado
de martírios,
Tão belos como nunca
os viu alguém!

Nesse triste convento
aonde eu moro,
Noites e dias rezo
e grito e choro,
E ninguém ouve...
ninguém vê...ninguém...

In «A Minha Dor»

Florbela Espanca



Ana Bela