Um poema de Florbela Espanca para recordar que a próxima sessão das Conversa do Grilo, a terá como convidada.
A minha Dor
é um convento.
Há líríos
Dum roxo macerado
de martírios,
Tão belos como nunca
os viu alguém!
Nesse triste convento
aonde eu moro,
Noites e dias rezo
e grito e choro,
E ninguém ouve...
ninguém vê...ninguém...
In «A Minha Dor»
Florbela Espanca
Ana Bela
quinta-feira, 18 de junho de 2009
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