quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Para ti

Para ti Cris que estás sempre atenta ao meu blog, tu que sempre encontras uma palavra e o mais importante muitas rosas amarelas, para me animar, vou mandar-te este poema velhinho que eu fiz. Não , agora eu não faço mais poemas, esgotaram-se as palavras, desapareceu a magia.

Devagar

Meu amor...
não te apresses
dormem-se ainda as montanhas
muito lento...lentamente
espreguiça-se o sol.
Não te apresses
gasta-se assim a magia,
as palavras, as vontades
a realidade é tão ténue
como a manta de neblina
que cobre ainda o val.
Sem pressa
meu amor
devagarinho

Sem gastarmos as palavras.
       Ana Duarte/2008