Neste dia de frio, mais um poema escolhido ao acaso na minha gaveta, onde deposito o que escrevo.
Espera-me
Espera-me amor
espera, chegarei
quando o meu desejo for só um lamento
quando o mar se deitar na areia.
Espera-me amor
virei beber ternura
na palma da tua mão
virei sem que me sintas
serei nuvem
serei um gesto frágil,
uma transparência, um vento suave que sopra,
mas virei.
Espera-me
Ana Bela
domingo, 12 de fevereiro de 2012
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