quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Ainda os abraços e os carinhos as saudades e as ausências. Ontem fez 47 anos que o meu pai deixou de me dar abraços, de me dar tudo o que deu durante uns pequeninos 13 anos. Quando se diz que a vida faz esquecer até o rosto das pessoas, não é verdade até hoje nunca esqueci o seu rosto, a sua presença, os seus beijos ou mesmo os raspanetes. O Natal deveria ser triste para mim, mas é com a recordação dos Natais que ele animava para 5 filhos, que consigo gostar tanto do Pai Natal, do meu Pai Natal, daquele que queria me desse mais um abraço.


Ana Bela