Abri a gaveta dos poemas amontoados em camadas cada vez mais antigas e ao acaso...
Deixa-me comigo
Neste sítio onde me existo,
onde as palavras são doces e os sonhos coloridos,
deixa-me comigo.
Ao entardecer, quando os barcos partem para o mar,
sorrio.
Nada me separa do desejo de viver.
Quero ouvir o silêncio, fazer um poema mudo
não sei se a ti se à vida
mas deixa-me sozinha com um balão preso nos dedos
deixa-me sonhar,
ser o riso de uma criança
só... comigo.
Ana Duarte
Ana Bela
sábado, 29 de março de 2014
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