E... a poesia... e Natal...
David Mourão Ferreira
Natal e não Dezembro
... ... ... ... ... ...
Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.
Das mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.
Ana Bela
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
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