No X Factor, o júri chama-lhe monstro da canção. Eu resolvi fazer-lhe um monstro do bolo que ele mais gosta do Grilo. Doce de abóbora com nozes e requeijão. Gostaria que tivessem visto a cara do meu amigo cantor quando destapou a caixa. Muita sorte para ti.
Ana Bela
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
O caderno
O tal diabrete que não vai para a Escola sem se sentar na mesa da minha cozinha e transformar em arte as folhas do caderno, continua desenhando em cima da arte dos outros, que como ele se dedicam à difícil tarefa de preencher o caderno. Acreditem que já comprei um novinho e igual, mas eles vão pintando e acrescentando os desenhos dos outros e encontrando mais um espacinho para fazerem um novo Vamos lá fazer um esforço e compreender a filosofia destas coisinhas pequeninas.
Ana Bela
Ana Bela
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Amigos
É bom ter amigos que se lembram de nos mandar um mail a desejar boa semana. Tens que me desculpar mas eu sou muito fora computadores e a preguiça é tão grande para carregar nas teclas e a saudade do papel e da caneta e ainda do desenhar das palavras é tão enorme, que sendo tua amiga, faço-to saber muito pouco. Mas sou.
O Principezinho e Antoine de Saint -Exupéry dormem na minha biblioteca desde que eu era menininha. Quando o releio até tenho medo que desapareça nas minhas mãos. Das frases que me mandaste, escolhi esta.
"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós"
( Sabes? eu acho que este livro devia ser de leitura obrigatória nas escolas, talvez as crianças crescessem a saber ser no futuro homens melhores)
Ana Bela
O Principezinho e Antoine de Saint -Exupéry dormem na minha biblioteca desde que eu era menininha. Quando o releio até tenho medo que desapareça nas minhas mãos. Das frases que me mandaste, escolhi esta.
"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós"
( Sabes? eu acho que este livro devia ser de leitura obrigatória nas escolas, talvez as crianças crescessem a saber ser no futuro homens melhores)
Ana Bela
sábado, 26 de outubro de 2013
Chá de saudade
Fui beber um chá de saudade ao meu lugar Mágico. Levei comigo os amigos imaginados na saudade do chá. Chorei aquelas lágrimas que não se conseguem evitar, escrevi prosas e mais prosas no meu caderninho, falei -lhes com a ponta da caneta e bebi tantos chás como os amigos que convidei.
Não é muito normal (para quem olha) estar sentada a uma mesa com quatro chávenas e um caderno, mas é muito bom ter um lugar mágico.
Se ali há magia, tudo é possível até o olhar de quem me atendeu
Ana Bela
Não é muito normal (para quem olha) estar sentada a uma mesa com quatro chávenas e um caderno, mas é muito bom ter um lugar mágico.
Se ali há magia, tudo é possível até o olhar de quem me atendeu
Ana Bela
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Raquel
Dia 21 a Raquel fez 16 anos de permanência no Grilo. Hoje dia 25 ela faz 34 anos de idade. Parabéns e que queiras fazer muitos mais na nossa companhia.
Ana Bela
Ana Bela
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Poesia
Ainda eu e a poesia. É preciso ter-se magia dentro de nós para fazer poesia. Acho que perdi a minha e por mais que tente encontrá-la não a descubro. Resolvo a fome dela com os versos de outros...
- Estás a chorar, Mãe?
- Não meu filho.
- Não mintas, Mãe. Diz-me porque choras?
- Choro porque hoje não tenho mais beijos para te dar.
Domingos de Oliveira/ Poesias / Infância de Pedras
Ana Bela+
- Estás a chorar, Mãe?
- Não meu filho.
- Não mintas, Mãe. Diz-me porque choras?
- Choro porque hoje não tenho mais beijos para te dar.
Domingos de Oliveira/ Poesias / Infância de Pedras
Ana Bela+
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Raquel
Ontem falhei o Blog, porque uma constipação veio visitar-me e eu nem conseguia estar em pé. Como nunca é tarde para dizer à Raquel que os 16 anos que fez na segunda feira de permanência no Grilo, fez dela uma amiga, uma confidente, alguém de quem se tem saudades quando não a vimos. Há pessoas fantásticas espalhadas por os quatro cantos do Mundo, eu tenho o privilégio de privar com uma delas. Obrigada por seres como és e teres a maior das paciências para me aturar.
Ana Bela
Ana Bela
sábado, 19 de outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
A Cris descobre
Como é que isto
Pode ser isto.
Dentro desta coisa a que chamam praia, há Sol artificial, cantam os pássaros, à areia e água.
Como é que é? e a vitamina D que precisamos que o Sol nos dê? e eu aqui tão triste porque o futuro a pouco e pouco vai apagando os passados.
Ana Bela
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
X Factor
Não costumo ver aqueles programas que proliferam na TV, que supostamente são chamados de entretenimento. Não tenho nada contra, a não ser que o meu tempo é precioso. Acontece que agora vou passar a ver o X Factor, porque dois amigos do Grilo estão a concorrer e muito bem, pois já passaram para as galas. Eles andam tão contentes, que eu sento-me no sofá mais perto para os ver. Não digam , mas regra geral adormeço.
Ana Bela
Ana Bela
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Para ti
Para ti Cris que estás sempre atenta ao meu blog, tu que sempre encontras uma palavra e o mais importante muitas rosas amarelas, para me animar, vou mandar-te este poema velhinho que eu fiz. Não , agora eu não faço mais poemas, esgotaram-se as palavras, desapareceu a magia.
Devagar
Meu amor...
não te apresses
dormem-se ainda as montanhas
muito lento...lentamente
espreguiça-se o sol.
Não te apresses
gasta-se assim a magia,
as palavras, as vontades
a realidade é tão ténue
como a manta de neblina
que cobre ainda o val.
Sem pressa
meu amor
devagarinho
Sem gastarmos as palavras.
Ana Duarte/2008
Devagar
Meu amor...
não te apresses
dormem-se ainda as montanhas
muito lento...lentamente
espreguiça-se o sol.
Não te apresses
gasta-se assim a magia,
as palavras, as vontades
a realidade é tão ténue
como a manta de neblina
que cobre ainda o val.
Sem pressa
meu amor
devagarinho
Sem gastarmos as palavras.
Ana Duarte/2008
terça-feira, 15 de outubro de 2013
As terças feiras
Depois de eu e o Pedro trabalharmos 14 horas seguidas no Grilo, só me apetece agora que passou mais uma terça feira, sorrir e esperar pela semana que vem. O cansaço é tão grande, que não sabemos se temos pernas e pés, ou se simplesmente estão trocados de sítio.
Ana Bela
Ana Bela
sábado, 12 de outubro de 2013
Há dias...
Hoje o dia foi assim como que a nostalgia espalhada por toda a pele. Sensibilidade ao mais pequeno som, lágrimas sem sentido. Foi mesmo um dia daqueles...
Talvez porque faça parte daqueles que acreditam na força da amizade e do amor. A histórias bonitas não se põem pontos finais. Por isso tenho tempo para sonhar mesmo quando descasco batatas. Mas...
ao fim de um certo tempo, não sei se sou eu que sofre de nostalgia ou se a peguei às batatas.
Ana Bela
Talvez porque faça parte daqueles que acreditam na força da amizade e do amor. A histórias bonitas não se põem pontos finais. Por isso tenho tempo para sonhar mesmo quando descasco batatas. Mas...
ao fim de um certo tempo, não sei se sou eu que sofre de nostalgia ou se a peguei às batatas.
Ana Bela
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Prendas de parede
As aparências iludem, mas tudo bem se acham que "Mom's the boss" Os nossos amigos são uns queridos e eu adorei, mas teria que fazer algumas alterações para que fosse verdadeiro.
Ana Bela
Ana Bela
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Leitura e companhia
Este mês vou voltar com um autor que me dá um enorme prazer ler, Mia Couto. Da vasta obra de Mia, não conseguiria destacar o que mais gostei de ler, sei que cada livro me transporta a África e cada palavra que ele transforma ou descobre, é um pleno exercício de poesia. Vamos pois redescobrir as abensonhadas palavras.
Ana Bela
Ana Bela
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Os amigos mandam flores
Cris, estas são as rosas mais bonitas que já me mandaste, são tão amarelas, tão direitinhas, tão tantas tão pequeninas e ternurentas. Obrigada, começas a sentir quando eu preciso de rosas sem gritar por elas. A cor amarela tem várias implicações na nossa personalidade, dizem aqueles que acreditam, nada do que à cor amarela diz respeito se enquadra em mim. Gosto desta cor porque gosto e porque se estou triste ela dá-me luz.
Ana Bela
Ana Bela
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Francisco
Um dia um amigo disse-me que no meu blog não se diz mal de ninguém, não se fala de política, não se fala de religião.
Tenho explicação para isso:
- Quem sou eu para criticar as atitudes dos outros
- Quanto à política, sou a partidária, cada um veste a cor que quer.
- Com a religião é mais complicado. Eu que andei anos e anos num colégio interna, eu que cheia de sono e de fome, tinha que antes do pequeno almoço ir à capela fazer as orações da manhã (passávamos no corredor do refeitório e cheirava a café com leite). Todos os dias havia missa por alma da mãe de uma das professoras que eu nem conheci. Todas as semanas tinha obrigatoriamente que me confessar e eu não tinha espaço para pecados, os muros eram demasiado envolventes e as saídas estavam guardadas por soldados.
Cansada de aulas, estudos, música, piano, orfeão e tudo o que se faz para preencher um dia de 500 alunas fechadas, cheia de sono, tinha que ir novamente à capela fazer a oração da noite. Não é assim tão linear ser aluna no Instituto de Odivelas.
Toda esta prosa para dizer que agora só vou a uma igreja, quando morre um amigo, quando se batiza um amigo, quando casa um amigo.
E agora falo de religião, porque não sabia ser possível haver um Papa que diz o que diz e faz o que faz. Agora, talvez eu volte a falar de religião. Obrigada Francisco.
Ana Bela
Tenho explicação para isso:
- Quem sou eu para criticar as atitudes dos outros
- Quanto à política, sou a partidária, cada um veste a cor que quer.
- Com a religião é mais complicado. Eu que andei anos e anos num colégio interna, eu que cheia de sono e de fome, tinha que antes do pequeno almoço ir à capela fazer as orações da manhã (passávamos no corredor do refeitório e cheirava a café com leite). Todos os dias havia missa por alma da mãe de uma das professoras que eu nem conheci. Todas as semanas tinha obrigatoriamente que me confessar e eu não tinha espaço para pecados, os muros eram demasiado envolventes e as saídas estavam guardadas por soldados.
Cansada de aulas, estudos, música, piano, orfeão e tudo o que se faz para preencher um dia de 500 alunas fechadas, cheia de sono, tinha que ir novamente à capela fazer a oração da noite. Não é assim tão linear ser aluna no Instituto de Odivelas.
Toda esta prosa para dizer que agora só vou a uma igreja, quando morre um amigo, quando se batiza um amigo, quando casa um amigo.
E agora falo de religião, porque não sabia ser possível haver um Papa que diz o que diz e faz o que faz. Agora, talvez eu volte a falar de religião. Obrigada Francisco.
Ana Bela
sábado, 5 de outubro de 2013
Todos, penso eu, têm um livro, uma música, um poema a que chamam das suas vidas. Eu também, mas como a poesia é algo que eu como, bebo, saboreio, tenho muitos poemas que são os da minha vida. Este é um deles, é grande, mas grande em tudo.
Eugénio de Andrade
ADEUS
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava!
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os teus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os teus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...
já não se passa absolutamente nada.
E, no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos nada que dar.
Dentro de ti
Não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus
Ana Bela
Eugénio de Andrade
ADEUS
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava!
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os teus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os teus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...
já não se passa absolutamente nada.
E, no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos nada que dar.
Dentro de ti
Não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus
Ana Bela
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Estou a escassas 3 horas de fazer 40 anos de casada. Honestamente agora que aqui cheguei e estou tão distante dos meus vinte anos, só posso dizer que voltaria a fazer tudo igual e garantir que o Amor não se procura, encontra-se. Hoje também sei que ele (o Amor) se vai metamorfoseando ao longo da vida mas nunca deixa de ser aquele sentimento com o qual nos deparamos quando de mãos dadas corríamos na praia e hoje nem de mãos dadas o fazemos porque as pernas se gastaram, mas o Amor não...
Ana Bela
Ana Bela
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Ana Bela
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