No Domingo, enquanto a mãe tomava café, o Manel mergulhou literalmente de cabeça no cesto dos brinquedos para procurar aquele com que brinca sempre que vai ao Grilo. Levantava frequentemente a cabeça e gritava para a mãe que não estava lá. Repetiu o mergulho e a gritaria até que a mãe foi dar-lhe o brinquedo. O Manel com o ar mais safado deste Mundo diz : Que boa visão tu tens mãe.
Ana Bela
terça-feira, 30 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
Utopia
Hoje deu-me uma tristeza infinita por tudo o que perdi, a confiança, o descobrir um novo amigo, o poder dormir de janelas abertas, o poder contar com as pessoas, enfim...
Pergunto-me o que aconteceu comigo e com os que me rodeiam?
Queria não deixar entrar na minha vida mais ninguém, queria que tudo fosse como dantes, tranquilo, sincero, belo e que cada acordar fosse um momento de beleza.
Conversei com a Raquel esta manhã sobre esta minha tristeza ela respondeu que há pessoas e Pessoas.
Quando abordei o Duarte ele disse-me se alguém se ri para ti já achas que é teu amigo, como queres não deixar entrar mais ninguém nos teus sentimentos?
Ana Bela
Pergunto-me o que aconteceu comigo e com os que me rodeiam?
Queria não deixar entrar na minha vida mais ninguém, queria que tudo fosse como dantes, tranquilo, sincero, belo e que cada acordar fosse um momento de beleza.
Conversei com a Raquel esta manhã sobre esta minha tristeza ela respondeu que há pessoas e Pessoas.
Quando abordei o Duarte ele disse-me se alguém se ri para ti já achas que é teu amigo, como queres não deixar entrar mais ninguém nos teus sentimentos?
Ana Bela
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Amizades silênciosas
" A verdadeira amizade existe quando o silêncio entre duas pessoas se torna eloquente" citei
Esta é uma realidade que raramente encontramos na vida, não quero dizer que não haja amizade sem silêncios, mas eu sinto-me privilegiada porque um dia passou na minha vida alguém a quem não necessitei nunca de dizer se algo me atormentava. Quer nos silêncios que nunca eram forçados a ser falados, quer no tom de voz num simples telefonema, sempre sem perguntar o que tens, transformava os silêncios em tranquilidades.
É por estes motivos e muitos outros muito simples que os meus dias são feitos de saudades das pessoas que me deixaram escolher para fazer parte da minha vida e um dia levaram-mos.
Ana Bela
Esta é uma realidade que raramente encontramos na vida, não quero dizer que não haja amizade sem silêncios, mas eu sinto-me privilegiada porque um dia passou na minha vida alguém a quem não necessitei nunca de dizer se algo me atormentava. Quer nos silêncios que nunca eram forçados a ser falados, quer no tom de voz num simples telefonema, sempre sem perguntar o que tens, transformava os silêncios em tranquilidades.
É por estes motivos e muitos outros muito simples que os meus dias são feitos de saudades das pessoas que me deixaram escolher para fazer parte da minha vida e um dia levaram-mos.
Ana Bela
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
O meu porta chaves
Metem-se comigo por eu andar sempre com tanta chave, chamam-me o S. Pedro. Eu diria que a minha cara inspira confiança pois muitas destas chaves que até pesam e muito dentro da mala, são de clientes/amigos/vizinhos/familiares e minhas são muito poucas. Não, nem pense em dar-me mais chaves para guardar agradeço desde já a confiança presente e futura.
São 16 chaves
Ana Bela
São 16 chaves
Ana Bela
sábado, 20 de setembro de 2014
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Poesia Al Berto
Encomenda postal
destino-te a tarefa de me sepultares
no segredo mineral da noite
com um lápis e uma máquina fotográfica
depois
fica atento ao correio
do secular laboratório nocturno enviar-te-ei
devidamente autografado
o retrato da solidão que te pertenceu
e numa encomenda à parte receberás
a revelação desta arte
onde a vida cinzelou o precário corpo
na luz afiada de um vestígio de tinta
Al Berto (1948 - 1997)
(Nunca disse que ler Al Berto era fácil, eu gosto)
Ana Bela
destino-te a tarefa de me sepultares
no segredo mineral da noite
com um lápis e uma máquina fotográfica
depois
fica atento ao correio
do secular laboratório nocturno enviar-te-ei
devidamente autografado
o retrato da solidão que te pertenceu
e numa encomenda à parte receberás
a revelação desta arte
onde a vida cinzelou o precário corpo
na luz afiada de um vestígio de tinta
Al Berto (1948 - 1997)
(Nunca disse que ler Al Berto era fácil, eu gosto)
Ana Bela
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Abraço-te amizade
São estes os abraços de que falo, com emotividade, e sobretudo tendo no rosto esta felicidade.
Eu ganho todos os dias um abraço do meu filho por volta das seis da manhã e outro por vota das 18 horas do meu marido. São os abraços mais gostosos que tenho na vida. Mas hoje alguém que leu o meu blog, apareceu no Grilo, assim que a vi sabia que só estava ali para me dar um abraço. Como se vê, afinal a amizade também se faz de abraços.
Ana Bela
Eu ganho todos os dias um abraço do meu filho por volta das seis da manhã e outro por vota das 18 horas do meu marido. São os abraços mais gostosos que tenho na vida. Mas hoje alguém que leu o meu blog, apareceu no Grilo, assim que a vi sabia que só estava ali para me dar um abraço. Como se vê, afinal a amizade também se faz de abraços.
Ana Bela
terça-feira, 16 de setembro de 2014
É imperioso deixar que nos abracem
Aprendi por entre as neblinas dos meus medos e receios que se quero mesmo ser amigo de alguém, tenho que comunicar tenho que me mostrar tal como sou e como desenvolvo o meu pensamento e para que isso aconteça, tenho que usar todo o meu corpo, mostrar todos os diabinhos e os anjos que me habitam. Sobretudo tenho que abraçar e deixar que me abracem.
Ana Bela
Ana Bela
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
As estrelas
Das tantas coisas de que gosto, às vezes esqueço-as não para sempre, mas quando a minha cabeça fica em total alheamento do que me rodeia. Hoje li esta frase e voltei a gostar das estrelas que brilham em qualquer céu, mas sobretudo no céu alentejano e em especial referência à noite de Évora.
"Procure chegar às estrelas, nem que para isso tenha de pôr-se em cima de um cacto"
Ana Bela
"Procure chegar às estrelas, nem que para isso tenha de pôr-se em cima de um cacto"
Ana Bela
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Eles armaram a bagunça
Ainda ontem falava deles e eles , os do primeiro ano, que tiveram hoje a apresentação, chegaram mais cedo e no Grilo montaram ou por outra, desmontaram as mochilas para mostrar ao Pedro as canetas, os livros, as borrachas e os bonecos que enfeitam as mochilas. Hoje, não tive direito a nenhum abraço o Pedro foi o requisitado.
Ouvia a gritaria na cozinha e sei que vão chegar os meus mimos.
Ana Bela
Ouvia a gritaria na cozinha e sei que vão chegar os meus mimos.
Ana Bela
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
As minhas crianças estão a chegar
Falta muito pouco para ver o Grilo cheio de crianças logo pela manhã. Tenho saudades dos beijinhos, das visitas à cozinha e daqueles abracinhos ternurentos e verdadeiros.
Ana Bela
Ana Bela
terça-feira, 9 de setembro de 2014
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
A cor das palavras
Não posso pintar o vento mas pinto palavras.
Cores
Sei que havia um cais
onde nenhum barco atracava.
Era escuro o mar
a lua há muito se escondera
preto
lembro vagamente
que havia um cavalo
dócil, meigo
mas com olhos tristes, sem luz
cinzento
sei que todos os dias
à porta da minha casa
havia flores
amarelas
recordo que ao longe
havia um bosque
onde o vento
vestia medo
verde
sei que todos os dias
nos adivinhávamos
nos sonhávamos
vermelho
Ana Bela
Cores
Sei que havia um cais
onde nenhum barco atracava.
Era escuro o mar
a lua há muito se escondera
preto
lembro vagamente
que havia um cavalo
dócil, meigo
mas com olhos tristes, sem luz
cinzento
sei que todos os dias
à porta da minha casa
havia flores
amarelas
recordo que ao longe
havia um bosque
onde o vento
vestia medo
verde
sei que todos os dias
nos adivinhávamos
nos sonhávamos
vermelho
Ana Bela
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Pintar o vento
"Quando o vento sopra, uns levantam barreiras outros constroem moinhos e barcos à vela" citei.
Eu sou mais dos barcos à vela dos papagaios de papel das palavras com asas e como eu gostava de pintar o vento...
Ana Bela
Eu sou mais dos barcos à vela dos papagaios de papel das palavras com asas e como eu gostava de pintar o vento...
Ana Bela
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