sábado, 9 de maio de 2009

Ontem fui à Feira do Livro e que saudades do cheiro do alfarrabista, dos livros manuseados por muitos que repousavam em tabuleiros de madeira.
Ao contrário, senti o cheiro a pipocas, bifanas, algodão doce, para não falar dos sem cheiros, cavacas, queijadas, arrufadas, arrepiados, tão arrepiados como eu que a noite por lá estava fria.
Hoje existe uma área enorme de barraquinhas onde os seguranças nos perseguem e os códigos de barras dos livros que já levamos connosco teimam em apitar. Não quero dizer qual é a editora mas LEIA com atenção não toque em nada e talvez o bip bip os deixe passar.
Não vão à Feira sem dinheiro, o multibanco anunciado não está lá. Em contrapartida tem muita esplanada e muitos aromas.
Os descontos de Feira variam de 2 a 3 euros, MILAGRE!!
Alguém terá que me explicar melhor o que se entende por Feira do Livro.

2 comentários:

  1. Fiquei a pensar que não tinhas ficado tão perturbada como eu com aquele grupo de barracas lá no topo que tem seguranças e bips, não tem livros com capas familiares, tem apenas capas recentes, não tem tempero nenhum e causou-me claustrofobia. Com algo assim prefiro ir a um supermercado de livros.

    Será que eles deitaram os livros com capas antigas para o lixo ou pelo menos enviaram-nos para os países de língua portuguesa com tantas escolas a precisar deles?

    P.S. A pita estava óptima na barraquinha dos petiscos! :-P

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  2. Afinal a partir de Segunda-feira a Feira do Livro vai passar a encerrar às 21h30 em dias de semana, uma hora mais tarde. Mais um grave erro a apontar à organização da feira. Mas não os desculpo com "mais vale tarde que nunca". Não há desculpas para o encerramento ridículo à noite e para a falta de multibanco, quando o MB está assinalado no mapa da feira e tudo.

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