Cresci à espera do meu pai. Militar e do mar, sempre seu navio navegava para longe do meu abraço, do colo, do beijo, do cobertor puxado com carinho até me taparem os olhos, a boca, o nariz e eu ficava tapadinha, ouvindo a historia que me contava.
Percebo hoje que nem respirava com medo que se fosse, que o navio demorasse e eu sem saber o fim da historia. Adormecia.
Ana Bela
quinta-feira, 9 de julho de 2009
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