De Mário de Sá Carneiro e porque hoje estou cinzenta assim a atirar para preto.
Fim
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro!
Esta é daquelas coisas que ficam no meio de tantas outras que esquecemos, dizem que cultura é isso, é o que fica. Este poema eu sei de cor.
Ana Bela
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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