Enquanto os poros da maioria das pessoas se entope de futebol, lembrei-me daqueles cheiros que nos ficam na memória, cheiros que não estão no nariz mas no pensamento.
Que saudade do cheiro a pão quente e à lenha com que acendiam os fornos, se batessemos à porta depois da meia noite, lá vinha o padeiro enfarinhado com o pão que escaldava. Agora, a lenha passa nos fios eléctricos. Onde as padarias e o doce cheiro de antigamente?
Há mais cheiros que vivem dentro de mim, vou continuar...
Ana Bela
sábado, 26 de junho de 2010
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