A propósito de amor.
A. Ramos Rosa
Não posso adiar o amor para outro século
Não posso
Ainda que o grito sufoque na garganta
Ainda que o ódio estale e crepite e arda
Sob montanhas cinzentas
E montanhas cinzentas
... ... ...
Montanhas mesmo de casais a desfazerem-se do amor. O que mais custa é ter visto esses amores a crescerem na mesa do café é ter visto a alegria do casamento é ter visto como estavam felizes ao anunciar o novo bébé. É ter visto que afinal tantos anos de namoro, não deixou mais nada por inventar!
Ana Bela
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
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