Acabou -se-me mesmo a magia para escrever poesia. Estarei talvez mais virada para a prosa. No entanto, do tempo da magia e no fundo da gaveta, existem ainda os meus poemas.
Memória
Às vezes choro.
As lágrimas
nascem da saudade inútil
do que não lembro
do que fica do outro lado de mim.
Reduzo a memória a nada
o tempo acabou
choca-me o esquecimento.
A minha casa não tem porta
simplesmente uma janela
me deixa debruçar
procurando cansada
a memória de ti.
Ana Duarte/2008
Ana Bela
sábado, 9 de novembro de 2013
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Gostei muito do poema.Devias voltar a escrever.
ResponderEliminarE estás desculpada pelo lapso do outro dia!!!
muitos beijitos!!!!