Passaram três anos e eu sem conseguir escrever. A semana passada reapareceu como já disse um pouco da minha vontade e fiz um poema.
Aparece
Vem tão docemente
que não ouça os teus passos
mas sinta o teu cheiro.
Vem beber um chá de saudade
adoçado com recordações.
Não digas nada
olha-me
esconde as minhas mãos nas tuas.
No silêncio, ouvimos o barulho do mar
não choramos...
são os salpicos das ondas
que molham nossos olhos...
Aparece.
Vem beber um chá comigo
vou mostrar-te que a saudade vem bem lá do fundo
com música e cheiro
e quando faz doer
é porque vive colada à nossa pele.
Vem
Ana Duarte
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
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